Da Quinta da Boavista, com uma das castas mais antigas do Douro, que normalmente só se encontra em vinhas velhas, surge este néctar tinto 100% Donzelinho. Foi apresentado com as colheitas de 2016, no início de setembro no hotel Yeatman
A Quinta da Boavista foi integrada na primeira delimitação da Região Demarcada do Douro, levada a cabo pelo Marquês de Pombal em 1757. Na sua casa pernoitava e trabalhava o barão de Forrester – uma das mais célebres personalidades da História do Douro e do Vinho do Porto.
Daqui surge este néctar verdadeiramente surpreendente e cativante, com cereja de média intensidade, frutos vermelhos selvagens e alguma ginja. Um vinho muito fino, com ligeiro floral, taninos delicados, leve, muito fresco e elegante. Apresenta um equilíbrio notável e inesquecível. Acompanha bem gastronomia com alguma personalidade ou pode ser bebido só e em boa companhia.
Este vinho tem um estágio de 15 a 20 meses e 1 ano em garrafa antes de ser colcocado no mercado. Comercializado pela Vinalda.
Enologia de Rui Cunha
Por Mário Rodrigues
Edição de Rita Lisboa
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