Real Companhia Velha cria movimento para dinamizar o consumo de vinho do Porto, o “Porto das 5”
Em ano de celebração do 260.º aniversário da Real Companhia Velha – fundada por Alvará Régio de El Rei D. José I, sob os auspícios do seu Primeiro-Ministro, o Marquês de Pombal, a 10 de Setembro de 1756 – a empresa aposta na dinamização do vinho do Porto, o néctar da sua génese. Aliado ao habitual lançamento de novidades, está o encetar de um novo conceito e, acima de tudo, de um “movimento” a favor do consumo de vinho do Porto: o Porto das 5 by Real Companhia Velha.
A desenvolver essencialmente junto do canal horeca nas principais cidades portuguesas, o Porto das 5 by Real Companhia Velha tem como objetivo alargar a associação ideológica e de consumo de vinho do Porto – um vinho clássico, que faz parta da cultura portuguesa –, chegando aos mais jovens e a consumidores experimentalistas, em ambientes mais cosmopolitas e descontraídos.
“Os portugueses estão cada vez mais a despertar para hábitos já bem enraizados noutros países, em que se reúnem depois do trabalho, em bares, wine bars, quiosques e esplanadas, para tomar um copo de vinho, a solo ou harmonizados com snacks ou finger foods. A Real Companhia Velha acompanha a tendência, introduzindo o vinho do Porto neste “movimento”, seja através do consumo de um tradicional cálice a acompanhar uma tábua de queijos, um extra dry com um ceviche ou um Porto tónico rosé. Achamos que é uma forma de democratizar o consumo do vinho do Porto, ainda considerado por muitos como um produto de acesso premium”, afirma Pedro O. Silva Reis, responsável de marketing e descendente da família proprietária da Real Companhia Velha.
A implementação deste “movimento” passa pela criação de cartas de vinhos do Porto com as respetivas sugestões de harmonização, que podem ser pairings de vinho do Porto com queijos, chocolates e, numa vertente não gastronómica, com charutos, entre outros. A oferta será adaptada aos locais onde vai estar disponível, sendo vasta a gama de vinhos do Porto com a assinatura da Real Companhia Velha.
Pedro O. Silva Reis acrescenta que “o nome surgiu de forma espontânea em reunião de brainstorming; rapidamente considerámos que seria interessante até porque o famoso “chá das cinco”, embora seja um hábito tipicamente britânico, foi criado e popularizado por uma portuguesa, a princesa Catarina de Bragança” [filha de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão, e que foi viver para Inglaterra, levando no dote uma caixa de chá, depois de casar com Carlos II de Inglaterra em 1661].
Redes Sociais