A Costa Boal, produtor de vinhos de nicho com projetos de sucesso no Douro e Trás-os-Montes, cresce para o Alentejo, com a compra da Herdade Monte dos Cardeais, em Estremoz

Esquerda enólogo Paulo Nunes e António Costa Boal

É uma notícia em contraciclo que vai permitir ao produtor António Costa Boal acelerar o ritmo de crescimento e reforçar o seu portefólio, do qual fazem parte as referências Flor do Côa e Costa Boal, no Douro, e Palácio dos Távoras, Quinta dos Távoras e Flor do Tua, em Trás-os-Montes. Com vinhas e produção no Douro e Trás-os-Montes (230 mil garrafas/ano nas duas regiões), António Boal espera conseguir chegar, em dois anos, a um total de 330 mil garrafas de produção anual, nas três regiões.

Para o enólogo da casa, Paulo Nunes, com provas dadas no Dão, Bairrada, Douro e Trás-os-Montes, esta vai ser a estreia no Alentejo, ou melhor, em Estremoz, terra com tradição vitivinícola e provas dadas em termos de qualidade dos seus vinhos – Estremoz alberga alguns dos mais emblemáticos projetos de vinhos da região alentejana.

O negócio inclui 10 hectares de vinha, adega e um stock de 140 mil litros de vinhos das últimas três colheitas, que permitirão à Costa Boal lançar vinhos com a marca Monte dos Cardeais ainda este ano. “A qualidade dos vinhos que encontramos foi uma segurança logo à partida”, sublinha Paulo Nunes, distinguido como enólogo do ano pelas duas revistas da especialidade.