A Quinta do Pôpa – produtor de vinhos do Douro e do Porto, situado em Adorigo, no concelho de Tabuaço, sub-região do Cima Corgo – lançou as mais recentes colheitas de três dos seus Vinhos de Parcela

As novidades passam também por uma ligeira alteração do design dos rótulos, em que o mais evidente é o assinalar da palavra Quinta do nome dos vinhos. Afinal, são vinhos de parcelas, exclusivamente, da Quinta do Pôpa. Uma identidade de terroir que agora pode ser “lida” pelo consumidor em cada garrafa, no texto e através do QR Code, que permite ir mais longe: até ao Douro, para imersão virtual às vinhas que dão origem a estes vinhos.

Olhando para o portefólio deste produtor duriense, recentemente reformulado, são quatro as gamas: Pôpa, Dare to Dream, Vinhos de Parcela e Vinhos de Homenagem. A de Vinhos de Parcela comporta quatro referências com origem no terroir da Quinta do Pôpa: todos tintos, são eles o Tinta Roriz (TR), Touriga Franca (TF), Touriga Nacional (TN) e Vinhas Velhas (VV). Surgem agora novas colheitas dos três últimos: o field blend Quinta do Pôpa VV 2017 e os monovarietais Quinta do Pôpa TN 2017 e Quinta do Pôpa TF 2018. As uvas que dão origem a estes vinhos, a par com o Tinta Roriz, são provenientes de parcelas de vinha selecionadas, o que lhes conferem ainda mais “pureza” no que diz respeito à origem. Cada garrafa reflete o ‘true sense of place’, impactado pelo terroir e pelo ano vitivinícola em questão. Seguindo a matriz definida pela família Ferreira, em parceria com a equipa de enologia, para os vinhos com a marca Pôpa, estes têm um perfil fresco, elegante e com grande aptidão gastronómica.

Os Vinhos de Parcela têm impresso o true sense of place desta propriedade da parcela que lhes dá origem. É praticada uma viticultura de precisão, acautelando-se as várias necessidades das videiras e seus frutos, em cada etapa do seu processo de desenvolvimento. Com o máximo respeito pela sustentabilidade, as parcelas são cuidadas ao detalhe. São vinhos de altíssima qualidade, meticulosamente desenhada no campo, e com perfis determinados pelo ano. São, por isso, apenas lançados em anos em que o comportamento da parcela atende às expectativas do perfil e da qualidade exigidos. Gastronómicos e com potencial de guarda, são ideais para serem celebrados à mesa, com PÔ(m)PA e circunstância.

Num compromisso de sustentabilidade a três níveis, os vinhos com chancela da Quinta do Pôpa são produzidos com uvas que crescem em modo de produção integrada, são de origem vegan e a empresa tem o selo de Biosphere Commited Company.

Quinta do Pôpa VV tinto 2017 tem PVP de €29,90 e Alc. 14%

A primeira edição deste field blend é de 2007, seguindo-se as colheitas de 2008, 2009, 2011, 2013, 2014, 2015, 2016 e, agora, o Quinta do Pôpa VV tinto 2017. Com exposição nordeste e altitude entre os 80 e os 150 metros, esta parcela ocupa 1,32 hectares e foi plantada em 1932. Tem a respeitável idade de 9 décadas e, atualmente, dá vida a cerca de 7.500 pés de videira, com mais de 21 castas distintas. À chegada à adega, as uvas foram desengaçadas e seguiram, sem esmagamento, para o lagar, onde foram pisadas a pé. A fermentação alcoólica decorreu

ali mesmo, no lagar, e a malolática em cubas de inox. O estágio foi parcialmente feito em barricas de carvalho francês, de 225 litros: 65% novas, durante 7 meses; e 20% usadas, durante 10 meses. Os restantes 15% estagiaram em cubas de inox. Este Vinhas Velhas apresenta uma cor brilhante cristalina com um vermelho carregado. A nível aromático, podemos notar um tinto bastante especiado, com notas de cacau, chocolate e canela. É um vinho com volume, encorpado e taninos aveludados. O seu final de boca é médio-longo. Foram produzidas 2669 garrafas de 750mL e uma centena de magnuns.

Quinta do Pôpa TN tinto 2017 tem o PVP de €19,90 com Alc.14,5% .

O Quinta do Pôpa TN tinto também se estreou em 2007, seguindo-se nas colheitas de 2008, 2009, 2012, 2014, 2015, 2016 e, agora, 2017. As uvas que lhe dão origem provêm de cerca de 6800 pés de videiras, plantadas em 2003, numa parcela de 1,71 hectares de solo de xisto e exposição norte, a uma altitude de 50 e 200 metros, na encosta da propriedade duriense. Com o processo de vinificação igual ao do Vinhas Velhas, 50% do lote estagiou em barricas de carvalho francês de 225 litros, usadas, durante 14 meses e os restantes 50% em cubas de inox. É um vinho de cor violeta, que apresenta aromas a bergamota, fruta madura e compota fresca. Apresenta um bom volume de boca, é elegante e preciso, com bastante frescura. O seu final é médio/longo e acompanha bem com pratos de caça. Neste caso, há apenas garrafas standard, num total de 3972 unidades.

Quinta do Pôpa TF tinto 2018 tem o PVP de €19,90 com Alc.13,5%

Com estreia na colheita de 2016, o Quinta do Pôpa TF tinto 2018 vem assinalar a segunda colheita deste vinho, feito com a casta mais plantada na região, mas ainda pouco explorada a solo. Esta Touriga Franca – ou Touriga Francesa – está plantada numa parcela de 2 hectares, a 120 metros de altitude e com cerca de 25 anos. No seu processo de vinificação, após a receção da uva à entrada da adega, em caixas de 20 Kg com desengace e sem esmagamento imediato, os bagos inteiros foram recebidos em lagar onde posteriormente foram esmagados com a tradicional forma de pisa a pé. A fermentação alcoólica decorreu, totalmente, em lagar e a fermentação malolática em barricas de 225 litros já usadas. O estágio decorreu entre os 12 e os 15 meses em barricas de carvalho francês, também usadas. Este monovarietal apresenta-se como um vinho jovem, com uma cor bastante avermelhada e cristalina. No nariz, evidenciam-se os aromas típicos da Touriga Franca, como as especiarias e as pimentas, destacando-se uma pimenta branca suave. É um tinto com o aroma equilibrado e bastante elegante no nariz. Apresenta uma boca ampla, fresca e com um final longo, onde se evidenciam os seus taninos sedosos e elegantes. É um vinho que casa na perfeição com proteínas, como um bife ou um queijo da serra. Esta colheita deu origem a 1791 unidades de 750mL e 100 de 1500mL.