É na vinha velha da Quinta do Caêdo, em Ervedosa do Douro, que a cada ano nasce, por obra e inspiração de Fernando Guedes, numa expressão máxima de terroir e homenagem ao tempo e à passagem de testemunho, uma nova colheita de Legado
Sonhado por Fernando Guedes, que desde cedo se deixou fascinar pelo espetáculo inigualável de socalcos pré-filoxéricos da Quinta do Caêdo, Legado sempre se afirmou como um vinho diferente. Num tributo ao melhor que o Douro tem, a cada ano a equipa de enologia da Sogrape no Douro procura a expressão máxima daqueles 8 hectares de vinha velha, onde a vindima que chega a expandir-se por três etapas é naturalmente manual e o trânsito de um trator pertence ao domínio do imaginário.
Legado 2014, a nova colheita agora lançada, prossegue o sonho de perpetuar uma singela homenagem às raízes da Sogrape. «Para o meu pai, Legado sempre foi mais do que um vinho. Levou tempo a nascer e foi pensado com todo o cuidado», relembra Fernando da Cunha Guedes, atual Presidente da Sogrape. «Um dos três primeiros enólogos em Portugal, e verdadeiro Homem da terra, meu Pai foi incapaz de ficar indiferente a uma vinha centenária com potencial para criar um vinho que pudesse, de alguma forma, eternizar os saberes, valores e paixão herdados de meu avô», conta Fernando.
Para Luís Sottomayor, o enólogo que assina a sétima edição deste vinho, «Legado 2014 segue o perfil típico dos seus antecessores, marcado pela sua grande personalidade e caráter, mantendo uma graciosidade que lhe é característica, resultado em parte de maturações muito harmoniosas.» Vinificado na adega da Quinta da Leda, no Douro Superior, e acabado nas caves de Vila Nova de Gaia, onde estagiou dois anos em barricas novas de carvalho francês, «este novo Legado representa um retrato autêntico do terroir da Quinta do Caêdo, um lugar único, onde castas ancestrais produzem vinhos marcadamente elegantes, de qualidade extraordinária», conclui Luís.
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