Estudo da ProWein e da Universidade de Geisenheim analisa tendências do sector junto de mais de 2.300 especialistas em 46 mercados , segundo divulgação da ViniPortugal
Os vinhos portugueses são cada vez mais uma tendência nos mercados internacionais. Um em cada cinco retalhistas especializados e importadores de vinho colocam Portugal no topo das suas prioridades para complementar a gama de produtos do seu portefólio. A conclusão é do estudo “ProWein Business Report”, desenvolvido pela ProWein em colaboração com a Universidade alemã de Geisenheim, que, pelo segundo ano consecutivo, posiciona Portugal como um país em afirmação no panorama internacional do vinho.
Segundo os resultados deste estudo, que na edição de 2018 ouviu mais de 2.300 especialistas da indústria do vinho oriundos de 46 mercados internacionais, Portugal lidera o top das novas origens vitivinícolas mais procuradas pelos retalhistas ouvidos para alargar a sua carteira de produtos, ficando à frente da África do Sul e da Argentina. Os dados revelam que estas são as opções mais referidas pelos retalhistas nos seus planos de investimento até 2021 e destinam-se a completar ou substituir parcialmente as gamas existentes, dominadas até agora por Itália, França, Espanha, Alemanha e Austrália.
Aprofundando esta análise, verifica-se que Portugal está no topo das preferências dos retalhistas e importadores da Europa Central, representando a opção de 23% dos inquiridos originários desta área geográfica, deixando atrás a África do Sul (21%) e Eslovénia (17%). Também na Alemanha os vinhos portugueses estão no topo das preferências (23%), seguidos pelos vinhos da Argentina (21%) e da África do Sul (20%).
Encarado como o barómetro de tendências mais abrangente do sector internacional de vinhos, o “ProWein Business Report” demonstra que a deteção de oportunidades em novas origens de vinhos é cada vez mais uma orientação estratégica dos retalhistas e importadores. O estudo demonstra que quase um em cada dois retalhistas que visitam a ProWein, o maior evento mundial no sector vitivinícola, planeia expandir a sua gama com vinhos de novas origens. Por outro lado, é apontado que os vinhos originários de regiões menos difundidas têm um potencial particularmente elevado para serem incluídos nos portefólios especializados em retalhistas de vinho e gastronomia.
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