Depois de um interregno que a mãe natureza obrigou a ditar, eis que regressam ao portefólio da Ribafreixo Wines os vinhos Gáudio Alvarinho, Gáudio Verdelho e Connections Chenin Blanc
O ano de 2017 não foi um ano particularmente feliz para os produtores de vinho da Vidigueira, que viram as suas uvas serem fortemente afetadas por uma geada nunca antes experienciada nesta região. A Ribafreixo Wines foi uma das mais visadas, tendo a sua produção total de uva sofrido um decréscimo em 52%, sobretudo nas castas mais precoces como o Alvarinho, Verdelho e Chenin Blanc, com uma perda total da produção (100%), razão pela qual não existiram colheitas de 2017 destes monocastas.
Estes três vinhos surgem agora completamente restabelecidos e com toda a pujança que a colheita de 2018 lhes proporcionou. Prometem brindar os meses quentes que se aproximam de frescura, acidez e mineralidade, não estivéssemos nós a falar de vinhos tão especiais made in Vidigueira. Comecemos pelo Gáudio Verdelho 2018, que demonstra, mais do que nunca, a fantástica adaptação desta casta ao terroir alentejano, o que resulta, por sua vez, num vinho pleno, bastante fresco e de longo final, com umas nuances de fruta tropical, especiarias e um toque mineral, juntando-se-lhe uma acidez bastante equilibrada. Segue-se o Gáudio Alvarinho 2018, tendo sido considerado por muitos em colheitas passadas como “um verdadeiro alvarinho alentejano”. Um vinho elegante e fino que, apesar de subtil, revela uma personalidade marcada e uma estrutura proeminente e equilibrada. Em prova, releva-nos uns toques de lima, algumas frutas tropicais e uma acidez refrescante no final de boca.
Por último, mas não menos importante, o tão aguardado Connections Chenin Blanc 2018, proveniente da única vinha de Chenin Blanc em Portugal. Um vinho que é uma produção limitada – mais precisamente 7589 garrafas numeradas – e, sobretudo, uma homenagem ao produtor. Tradução de “Ligações” ou “Conexões” em português, este néctar faz a ligação emocional entre a África do Sul – país onde Mário Pinheiro viveu quase toda a sua vida e onde a casta Chenin Blanc é bastante utilizada – e Portugal – país onde atualmente vive. Nesta colheita de 2018 revela-se um vinho consistente, bastante floral, com notas de frutas brancas. Elegante na boca, demonstra estrutura e complexidade, bem como um excelente equilíbrio entre a mineralidade e a acidez características não apenas da casta mas também da região. Brinda-nos com um final longo e sedutor.
A lacuna criada pela falta destas três referências é agora ultrapassada com o lançamento da colheita de 2018, ficando as cinco gamas do portefólio do produtor devidamente preenchidas: Pato Frio, Gáudio, Connections, Barrancôa e Herdade do Moinho Branco.
O PVPR do Gáudio Alvarinho 2018 é de 6,80€; Gáudio Verdelho 2018 6,80€ e Connections Chenin Blanc 2018 12,10€.
Redes Sociais