Produtor acrescenta monocasta à sua linha experimental de vinhos, com uma casta nobre na origem de um branco raro no Douro
Depois do Samarrinho (único no país), a Real Companhia Velha acrescenta um Arinto à sua linha ‘Séries’, a provar que tradição e inovação são dois conceitos que se complementam. Um monocasta muito raro no Douro, de uma variedade nobre e com uma excelente capacidade de evolução em garrafa, do qual apenas foram produzidas 1150 garrafas, que estão à venda por cerca de € 14,50.
Acabado de chegar ao mercado, o ‘Séries Real Companhia Velha Arinto branco 2012’ é fruto do rigor e da vontade de inovar através desta linha de vinhos criada em 2012 pela mais antiga empresa de vinhos nacional. Este original branco revela-se um vinho com uma forte componente mineral, excelente acidez e muita complexidade. Com notas cítricas e de fruta branca, volume de prova e um final longo, torna-se ideal para acompanhar queijos e pratos de peixe. Da responsabilidade de Jorge Moreira, diretor de enologia da Companhia, em estreita relação com a equipa de viticultura, revela ainda uma notável capacidade de evolução, tendo já estagiado um ano em garrafa antes de chegar ao mercado. Do total da produção, 70% estagiou em cubas de inox e os restantes 30% do mosto fermentaram em barricas de carvalho francês.
Apesar de ser uma das castas mais divulgadas na produção de vinhos brancos em Portugal, a variedade Arinto raramente dá origem a monocastas na região do Douro – uma particularidade que faz deste branco um must-have para enófilos ou curiosos em busca de um vinho singular.
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