A Universidade Portucalense lançou um Short Master em Escanção – especialidade vinhos, ação de formação para profissionais, de uma importância fundamental para um país produtor de vinhos como Portugal, onde o turismo todos os anos cresce
Segundo Maria Filomena Castro Lopes Diretora do DEGI “A origem da vinha em Portugal remonta a cerca de 2000 a.C., tendo a cultura da vinha e o papel do vinho aumentado e assumido uma importância crescente na vida dos portugueses. O crescimento do Turismo em Portugal nos últimos anos justifica que a fileira do Vinho seja uma prioridade. Assim, torna-se urgente sensibilizar e educar os profissionais da área do Turismo para as características distintivas dos vinhos, em especial os nacionais, para os assuntos relacionados com o serviço do vinho, não se esquecendo a gestão das garrafeiras e a correta elaboração de cartas de vinhos.”
Acrescenta que “consistente desta realidade, o DEGI, de acordo com a sua missão e projeto pedagógico, considera fundamental lançar o short master em Escanção – especialidade em vinhos que reúne, num único e prático curso, o essencial para a promoção da qualidade do serviço do vinho em Portugal. Da nossa parte fica a promessa de uma enriquecedora experiência de aprendizagem.”
Como objetivo, a diretora do DEGI finaliza afirmando “pretende-se com este curso dar a conhecer os diversos vinhos produzidos em Portugal e no estrangeiro, passando pelas principais regiões demarcadas, caracterizando-as e explorando-as, fazendo a ligação dos vinhos com a gastronomia. Pretende-se ainda munir os profissionais de estratégias para aprimorar este serviço e conhecer os princípios básicos para a maior rentabilização deste negócio para que um profissional de restauração saiba aconselhar o consumidor na escolha mais correta para proporcionar uma refeição completa de sabores, e levá-lo a experimentar a diversidade incentivando ao consumo “educado” de vinho.”
Uma ação fundamental para profissionais, dado existirem ainda muitos restaurantes e entidades ligadas ao turismo em Portugal, que descuram o serviço de vinhos, como um serviço básico de enorme valor acrescentado para o turismo em termos gerais. A valorização da nossa gastronomia, dos nossos vinhos e da nossa cultura como um bem precioso, deverá ser objetivo fundamental na promoção do nosso país, como bens sociais, culturais e económicos.
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por Mário Rodrigues
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