A Vinalda vai distribuir, em exclusivo para todo o mundo, o Licor do Mosteiro de Singeverga, produzido desde 1935 por métodos totalmente artesanais, pelos monges deste mosteiro beneditino, localizado em Roriz, no concelho de Santo Tirso
A mais antiga distribuidora nacional de bebidas inicia este mês uma honrosa parceria com o Mosteiro de S. Bento de Singeverga, fundado em 1892 e elevado ao estatuto de Abadia em 1938 – a única ainda ativa em Portugal –, para a distribuição do também único licor monástico português.
Seguindo o lema beneditino – Ora et labora – os monges de Singeverga dedicam-se a várias atividades agrícolas que lhes proporcionam alimento e algum sustento, mas ocupam o seu tempo também com diversas artes, como encadernação em couro, escultura e fabrico de mobiliário em madeira, para uso próprio e venda. Em 1935, depois de muitas experiências e afinações, um dos monges chegou à ‘receita’ de um licor, a que deram o nome do mosteiro e do lugar onde este se ergue – Singeverga. Desde aí, a ‘fórmula secreta’ é passada de monge para monge.
O Padre Bernardino Costa, Dom Abade da Abadia de S. Bento de Singeverga, desde 2013, explica que “este é um licor que requer tempo, perseverança e trabalho meticuloso na sua preparação. Passa por duas macerações, com 12 especiarias e plantas aromáticas, ao longo de cerca de duas semanas até se chegar a um licor com corpo e volume, onde sobressai a caraterística cor topázio, devido essencialmente ao açafrão”.
O Licor de Singeverga repousa depois em pipas de carvalho, que são usadas ao longo de vários anos, e lhe conferem complexidade e estrutura, mas também elegância e suavidade.
Dom Abade salienta que “os monges não têm vocação comercial, pelo que estamos muito satisfeitos pelo empenho demonstrado por uma empresa com a dimensão e história da Vinalda na distribuição do nosso licor”.
Enquanto José Espírito Santo, Diretor-Geral da Vinalda, sublinha: “Para nós é uma honra e um orgulho representar o único licor monástico português, levando este produto único a todo o mundo. Contribuindo assim para a sustentabilidade de uma instituição secular como a Ordem Beneditina”.
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