A região da Península de Setúbal exportou, até setembro deste ano, 3 milhões 729 mil litros de vinho para países terceiros, um aumento de mais de um milhão de litros face ao mesmo período em 2016.
O aumento homólogo de 45% deve-se à recuperação das exportações em mercados como Angola e à manutenção da tendência de crescimento em mercados como o Brasil, China e Canadá.
Depois de uma descida acentuada nas exportações para Angola, nos últimos três anos, os vinhos da Península de Setúbal têm vindo a procurar reorientar a sua exportação para outros mercados e a procurar crescer em mercados onde a sua quota já era relevante. Nos primeiros nove meses deste ano registou-se um aumento de 371.4% das exportações para Angola face ao período homólogo. Já no mercado brasileiro a tendência de aumento volta a repetir-se este ano, com mais 20,5% de volume exportado, o mesmo acontece na China com mais 25,2% de exportações que o mesmo período em 2016. No topo dos países terceiros que mais importam vinhos da Península de Setúbal estão Angola, Brasil, Canadá, China, E.U.A., Noruega, México e Japão, que representam 98.03% do volume total de vinho exportado para fora da União Europeia.
Para Henrique Soares, Presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal “Este bom resultado é fruto do investimento das empresas nos principais países de destino nos últimos anos, suplementado pelos investimentos da Região e da Viniportugal”.
Diante deste crescimento, a Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) pretende seguir com o investimento nos mercados brasileiro e chinês. Se este volume de exportações for mantido, os vinhos da Península de Setúbal poderão inclusive fechar o ano de 2017 com um recorde de vendas no mercado brasileiro. “Será fantástico, uma confirmação da importância do Brasil para a nossa região. Os nossos planos de promoção são anuais e dependem também do financiamento da União Europeia. Mesmo assim, o Brasil continuará a ser, cada vez mais, uma das prioridades para obter um crescimento sustentável para as empresas da Península de Setúbal que apostam neste mercado”, diz Henrique Soares.
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