Fruto de origem tropical, sul-americana, que possui diversos tipos de vitaminas e minerais, devendo ser consumido preferencialmente natural e fresco

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Foto de Pedro do Canto Brum

Os melhores meses para a apanha deste fruto são em dezembro e janeiro, sendo cultivado em diversas regiões quentes do mundo. Portugal tem na região dos Açores uma referência mundial de grande qualidade, sendo cultivado em estufas de vidro e solos orgânicos, tornando-se num tipo de ananás doce e dos mais apreciados.

Possui vitaminas A, B, C, cálcio, magnésio, ferro, potássio, magnésio, fósforo, carbohidratos, zinco e fibras. Segundo estudos, produz um tipo de enzima no sumo, que é eficaz na redução de inflamações e um auxiliar na digestão. Esta enzima é destruída com o calor, sendo este um dos motivos pelo qual este fruto, à semelhança de outros, deve ser consumido natural e fresco.

A melhor forma  de ver se está maduro é puxar as folhas da coroa, que se saírem facilmente, significa estar em condições de ser consumido. Não é pela casca que normalmente se vê, sendo que a sua detioração começa exatamente pela coroa. Pode ser preparado cortado a meio com a coroa, cortar os extremos, guarde a coroa e descascar de cima para baixo com o fruto em pé, com uma faca bem afiada. Corte depois em fatias finas, mantendo o alinhamento e no fim coloque novamente a metade da coroa, dando uma apresentação engraçada em travessa. Descasque só a outra metade quando for para consumir.

Pode também ser utilizado na cozinha, acompanhando alguns pratos ou em confeção de carnes, ajudando-a a amaciar.

por Mário Rodrigues