Realiza-se desde 2010 com o intuito de valorizar e afirmar um dos pratos mais emblemáticos da gastronomia tradicional da região, com Melgaço com 11 restaurantes aderentes à iniciativa de 15 de fevereiro a 15 de abril de 2022
Com tradição, requinte e inovação, a afamada e saborosa Lampreia do Rio Minho chega à mesa dos restaurantes da região do Vale do Minho, deliciando os apreciadores desta iguaria. A 13ª edição da “Lampreia do Rio Minho – Um Prato de Excelência” será apresentada amanhã, dia 16 de fevereiro, pelas 11h00, na Fonte Principal das Termas de Melgaço. No final haverá um momento de degustação do ciclóstomo e de produtos regionais.
Promovida pela ADRIMINHO – Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho há mais de uma década (desde 2010), em parceria com a Confraria da Lampreia do Rio Minho e com os seis municípios do Vale do Minho (Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira), juntando-se os restaurantes aderentes, o evento renova-se a cada ano como uma excelente oportunidade de apreciar este prato icónico da gastronomia do Vale do Minho. O principal objetivo é a promoção de um produto/prato gastronómico tradicional que tem assumido, desde sempre, um caráter de forte atratividade turística para este território, valorizando a lampreia do Rio Minho, enquanto recurso endógeno e de elevado valor gastronómico, promovendo, paralelamente, as potencialidades naturais e culturais de cada concelho, fatores que atraem milhares de pessoas de Portugal e Espanha neste período.
A iniciativa “Lampreia do Rio Minho – Um Prato de Excelência” será promovida de 15 de fevereiro a 15 de abril, nomeadamente aos fins de semana nos restaurantes aderentes (e também em regime de takeaway e/ou de entrega ao domicílio). «É uma excelente ação para promover e animar a região numa época tradicionalmente de menor procura turística. Para além de a iniciativa promover esta distinta iguaria regional, que pode ser apreciada nos restaurantes aderentes, acaba por ser uma forma de atrair a visita ao território. E quem visita acaba por apreciar e consumir o que de melhor temos.», refere o autarca melgacense, Manoel Batista, considerando que «apesar do momento pandémico que ainda vivemos e dos constrangimentos sanitários existentes, acreditamos que esta será uma edição de sucesso e mais próxima da normalidade, com responsabilidade individual e coletiva, mas também com positivismo e esperança.»
A sessão de apresentação desta 13ª edição contará com o contributo do antropólogo Álvaro Campelo, que abordará a importância da classificação das pesqueiras do Rio Minho e o seu registo nacional como património imaterial. E ainda, sendo a lampreia-marinha uma das espécies migratórias capturadas pelos pescadores profissionais e artesanais com mais tradição no Rio Minho, haverá um momento ao vivo onde os pescadores estarão a trabalhar na produção de uma rede e explicarão o uso da batela para chegar às pesqueiras de difícil acesso.
Os restaurantes onde poderão ser provadas as iguarias são: Adega do Sossego, Adega Regional do Sabino, Boavista, Casa Real, Mini-zip, O Adérito, Miradouro do Castelo, O Brandeiro, Tasquinha Castreja, Tasquinha da Portela e o Verde Minho. Uns inovam, outros mantêm a tradição: ensopada no molho do seu próprio sangue, a maneira mais habitual de a preparar, com arroz ou estufada; marinada em vinho verde tinto; ensopada e servida com pão frito; de cabidela; ou à bordalesa; e até em folhados …um prato para colocar o chef à prova, já que não cativa a todos.
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