Uma nova forma de comer peixe — é esta a proposta do Pescatore, a nova cozinha virtual de Lisboa, que com o pescado fresco comprado a vendedores locais, os pratos resultam de uma nova visão sobre o produto e uma boa dose de criatividade
Este é o primeiro restaurante do grupo Lisbon Street Kitchen (LSK), o novo coletivo de cozinhas da cidade focado em servir refeições autênticas elaboradas com produtos de qualidade, a preços honestos e com práticas de zero desperdício.
Do Mediterrâneo ao Atlântico, do barco à cozinha, tudo o que é feito no Pescatore tem uma base de respeito pelo produto, pelo oceano, pela terra e pelo futuro, evitando qualquer tipo de desperdício alimentar. Esta nova onda de comer peixe na cidade, quebrando as barreiras do que é convencional, foi pensada pelo chef do grupo LSK, o italiano Silvio Armanni, que já passou por vários restaurantes Michelin, de Hong Kong a Tóquio.
“Com a criação do Lisbon Street Kitchen, queríamos quebrar a ideia de que as dark kitchens não têm comida de qualidade e que são apenas máquinas de produção. Arrancamos com o Pescatore porque fazia sentido começar com um projeto desafiante ao nível da forma como as pessoas comem peixe em Lisboa, queremos inovar e arriscar”, afirma Alykhan Popat, fundador do Lisbon Street Kitchen.
Para o chef Silvio Armanni, a qualidade é a base do trabalho em qualquer marca do Lisbon Street Kitchen. O peixe é usado na sua totalidade, não desperdiçando nenhuma das suas partes, e envolve-se com outros produtos cuidadosamente confecionados pelo chef, como é o caso das sopas, das massas e até do pão artesanal e de fermentação natural.
Pensando nos meses mais frios de inverno, no capítulo das entradas, o Pescatore propõe uma aconchegante Sopa de Abóbora e Cenoura com alecrim fresco, avelãs picadas e vieiras da Galiza. Para quem preferir, há também a possibilidade de pedir a sopa em versão vegetariana.
Nos pratos principais, Silvio trabalhou numa Trilogia do Mar, uma bowl com camarão e lula cozidos, tártaro de atum, cuscuz de trigo integral e uma emulsão de abacate e algas marinhas. Recorrendo a uma das melhores e mais nobres espécies açorianas, o chef concebeu uma sanduíche de Atum dos Açores, feita com puccia, um pão arredondado da região da Puglia (Itália), recheada com tártaro de atum, pesto caseiro, stracciatella, rúcula, tomate heirloom e cebola roxa em conserva.
No menu há ainda Peixe-espada do Atlântico, acompanhado por um esparguete frio com pesto caseiro, tomates cereja semi-secos, raspas de limão e pinhões biológicos tostados, e os Mexilhões de Aveiro envolvidos em massa orecchiette, batatas, tomates cereja e salsa fresca.
“O peixe em Portugal é incrível e o mercado de delivery focado no peixe era um nicho que achámos interessante explorar, até porque não há muita oferta. Sabemos também que as pessoas adoram e consomem muito peixe, por isso quisemos dar-lhes uma forma diferente e arrojada de o poderem comer”, explica o chef Silvio Armanni.
Ainda que o conceito seja focado no peixe, as sobremesas também não foram esquecidas, estando disponíveis para pedido o Bolo Caprese, feito com farinha de amêndoa, chocolate negro e creme de chantilly de baunilha e a Mousse de Ricota e Geleia de Clementina, servida com maçã assada, castanhas assadas e alecrim fresco. Existe a possibilidade de pedir as duas sobremesas no duo The Sweet Tooth.
O Pescatore desenvolveu ainda menus especiais com a combinação de vários pratos e preço fixo, é o caso do Business Lunch (15€), perfeito para almoços rápidos, com um prato principal, o prato vegetariano da estação ou o bolo caprese e uma bebida. Outro dos menus especiais é o The Coworkers, que permite pedir três pratos principais por 30€.
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