Seleção Portuguesa de Pizzaiolos sagra-se campeã no Mundial de Nápoles e na prova individual, o luso-italiano António Mezzero é vice-campeão de «Pizza Clássica»
A estreia da Seleção Portuguesa de Pizzaiolos em grandes eventos da modalidade foi coroada de sucesso, vencendo o «Troféu das Nações». Sete profissionais consagrados durante o último Campeonato Português de Pizza rumaram a Nápoles para participar no Campeonato Mundial de Pizzaiolos, onde as seis pizzas apresentadas, com produtos 100% nacionais e ingredientes típicos da nossa gastronomia, conquistaram o júri constituído por anteriores campeões do mundo e especialistas internacionais nesta iguaria tipicamente italiana, mas que tem adeptos incondicionais em todo o mundo.
António Mezzero, o organizador do Campeonato Português de Pizza, embaixador da Pizza Napolitana em Portugal e presidente da Seleção Portuguesa de Pizzaiolos, sagrou-se vice-campeão na categoria de «Pizza Clássica», disputando o prémio com outros 480 concorrentes. Sendo o grande impulsionador em Portugal de um movimento cada vez mais profissional à volta da pizza, Mezzero nasceu em Itália, mas já adquiriu nacionalidade portuguesa e encabeçou uma seleção composta por Daniel Baptista, da Pizzeria MouraPão, localizada em Vilamoura, Fábio Silva, da Pizzeria Gastrófilo, em Tondela, Rute Mazza da Pizzeria Il Siciliano, em Cascais, Casimiro Santos, da Pizzeria L’Artista, de Oliveira do Hospital, Francisco Ribeiro, da Pizzeria Al Forno de Penafiel e João Almeida do Grupo de Pizzerias S. Martino, no Porto.
Para a avaliação do júri muito contribuiu a originalidade das seis pizzas criadas pelos portugueses, com ingredientes cem por cento nacionais e dos mais típicos da nossa gastronomia. “Sardinhas, bacalhau, boroa, presunto e azeitonas, tudo com qualidade extra, fizeram pizzas muito saborosas que surpreenderam o júri”, revela António Mezzero, que manifestou a sua imensa felicidade por logo no primeiro ano conseguir vencer o troféu das nações. “Estava muito esperançado num bom resultado, porque sei da qualidade das pizzas que se fazem em Portugal, achava possível ficar no top 5, mas ser o campeão não deixa de ser uma surpresa”, confessa Mezzero. “Esta foi uma experiência inesquecível para estes pizzaiolos, que tomaram consciência de que estavam a representar um país e uniram-se, mostrando-se coesos para apresentar um óptimo trabalho”,
Em Nápoles estiveram 700 pizzaiolos de todo o mundo. No que respeita ao Troféu das Nações, Portugal disputou a grande final com outras quinze seleções: Itália, México, Japão, Tailândia, Brasil, Espanha, Alemanha, República Checa, Dinamarca, França, Grécia, Argentina, EUA, China e Bélgica.
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