Numa aposta continuada na melhoria das infraestruturas, abriu recentemente portas a uma nova sala de provas e loja de vinhos, local que é também a receção dos hóspedes
Com uma rasgada janela sobre o rio Douro, o novo espaço situa-se à entrada da propriedade vitivinícola. É, sem dúvida, um excelente cartão de visita para quem queira conhecer a Quinta de la Rosa e os seus vinhos do Douro e Porto.
“Sentimos, há dois anos a esta parte, um procura exponencial. Se as taxas de ocupação no que toca ao alojamento – muito familiar – são bastante boas, somos também muito procurados no que toca às visitas à adega e provas de vinhos. O programa de vindimas também é um bom atrativo. Uma conjuntura que nos fez investir na qualificação da nossa enoturismo, através da criação deste novo espaço, de uma oferta mais alargada no que toca às provas e na cadência das visitas.”, afirma Sophia Bergqvist.
A Quinta de la Rosa está desde 1906 na posse da família de Sophia Bergqvist, quem atualmente gere a propriedade com a inestimável ajuda dos pais e irmão. Com 55 hectares, tem uma beleza extrema e uma excelente localização: junto ao Pinhão, na encosta da margem direita, estendendo-se desde o rio Douro até uma altitude de 400 metros. Ideal para quem quer relaxar, desfrutando de uma privilegiada paisagem, que em 2001 foi classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade.
Produtora de vinhos do Douro e Porto, azeite e vinagre de qualidade superior, a família Bergqvist dedica-se à arte de bem receber desde 1985, ano em que abriu portas ao turismo. Na Quinta de la Rosa existem 10 quartos e 4 suites com vista para o rio e acesso a uma piscina comum. Possui ainda duas casas independentes, ambas com piscina privada: a Amarela e a Lamelas, com 5 e 3 quartos respetivamente.
Além das visitas à adega (às 11h00 e 16h00) e das provas de vinhos, a Quinta de la Rosa tem ao dispor snacks, refeições vínicas e piqueniques. Os hóspedes podem ainda desfrutar de experiências únicas como nadar no rio Douro ou fazer caminhadas ao longo da icónica parcela de vinha Vale do Inferno, plantada antes da I Guerra Mundial e que conta com algumas das maiores paredes de xisto em todo o Douro.
Conhecer o património arquitetónico circundante; visitar as pinturas rupestres do Parque Arqueológico do Vale do Côa; passear a cavalo; navegar ou fazer um cruzeiro no Douro; ou andar de comboio num percurso à beira do rio, entre a Régua e o Tua, desfrutando de uma viagem única ao passado, marcada pela beleza da paisagem, são outras das atividades possíveis.
Sob a batuta enológica de Jorge Moreira – também enólogo da Real Companhia Velha e do seu projeto pessoal, a Quinta do Poeira – a Quinta de la Rosa produz cerca 200.000 litros de vinho do Douro e 80.000 de vinho Porto, produzidos seguindo o método ancestral de pisa a pé em lagares de granito.
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