Empresário chinês que ofereceu férias a 6400 funcionários esteve na Quinta da Pacheca e pensa no Douro e no Norte para novas ações do género.
Li Jinyuan, o empresário chinês que ofereceu férias em França a 6400 funcionários, passou um fim-de-semana na Quinta da Pacheca, no Alto Douro, e ficou encantado com a beleza da paisagem vínica duriense.
A oportunidade surgiu a convite de Paulo Pereira, um dos proprietários da Quinta da Pacheca, que fez questão de trazer o bilionário chinês com quem tem relação de amizade a visitar a região e a sua propriedade. Na ocasião, Paulo Pereira lançou o desafio a Li Jinyuan de desenvolver futuras ações do género, não só na Quinta da Pacheca, mas em toda a região do Douro e do Norte, mostrando assim as potencialidades de um território que é a mais antiga região demarcada do mundo de vinhos e que tem uma beleza natural que não deixa ninguém indiferente. O empresário chinês ficou sensibilizado com a ideia e quem sabe o próximo prémio para os seus funcionários não passa por uma estadia no Douro.
Paulo Pereira e Maria do Céu Gonçalves adquiriram esta quinta histórica do Douro em 2012 e estão apostados em tornar a Quinta da Pacheca num dos projetos melhor sucedidos na área dos vinhos. Para já, os resultados têm sido excelentes e os vinhos e oferta enoturística da empresa são cada vez mais conhecidos além-fronteiras. Juntos, dividem os negócios da Agribéria, a principal distribuidora de produtos portugueses em França, e dois hotéis – um ainda em construção – em França, e ainda uma guesthouse que abre em Outubro, no Porto, pelo que o sector turístico é um ramo de negócio que conhecem bem.
Dados compilados por vários operadores turísticos indicam que são os turistas chineses aqueles que mais dinheiro deixam pelos sítios onde passam. Para lá do retorno financeiro direto e indireto, haveria que contabilizar ainda o que a região poderia lucrar em termos de projeção mediática com uma «invasão» de turistas chineses.
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