O concurso mundial, Vinalies Internationales, anunciou em Paris, que o melhor vinho branco da edição deste ano é o Cortes de Cima 2013
Carrie e Hans Jorgensen plantaram uma vinha onde nunca ninguém ousou: junto ao mar alentejano. Trabalharam muito e inovaram. Criaram um vinho branco que mostra um Alentejo inédito. Na segunda vindima a ser comercializada, recebem um dos mais importantes prémios mundiais. Aconteceu no fim da semana passada em Paris.
O vinho alentejano foi premiado com o troféu Vinalies Internationales, distinguindo o vinho português entre brancos de 40 países. A escolha foi reforçada com a revelação de que o Cortes de Cima branco 2013 obteve a mais alta pontuação absoluta dada pelo júri a um vinho no concurso de 2015 – foram provados mais de 3500 vinhos de diferentes tipos. O vinho das Cortes de Cima foi a grande sensação do concurso francês.
Para Portugal, e para o Alentejo, este prémio é marcante, uma vez que se trata de um prémio atribuído a um vinho branco, numa região famosa pelos tintos, e que é produzido com uvas de um litoral nunca explorado. O Cortes de Cima branco 2013 mostra a capacidade da região em originar vinhos brancos de qualidade mundial. É mais uma criação de Hans Jorgensen fora das normas estabelecidas, que mais uma vez fez o Alentejo brilhar internacionalmente, mas desta vez com um vinho branco, algo original na região. É o começo da descoberta de um novo Alentejo.
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