A Meatless Farm é uma marca de produtos de base vegetal, alternativos à carne, que se encontra em acelerada expansão mundial.

Fundada em 2016, a marca está já presente em mais de 20 países, incluindo Portugal, onde chegou em fevereiro deste ano (por cá, os seus produtos disponíveis nas lojas Easygreen e Green Beans e na Recheio Masterchef).

Dada a urgência de ações para mitigar os efeitos negativos da criação intensiva de animais para consumo humano, quer para as alterações climáticas e contaminação dos solos quer para a própria saúde humana, o setor alimentar de alternativas à carne é um dos mais promissores, com crescimento anuais de dois dígitos, a nível mundial (a MarketsandMarkets prevê que o mercado de alimentos de base vegetal cresça 17%, em 2021, para os 3,5 mil milhões de euros, e que alcance os 6,9 mil milhões de euros até 2025). Mais do que uma tendência, trata-se de uma mudança necessária para a sustentabilidade do planeta e que veio para ficar. A Meatless Farm quer, por isso, sem fundamentalismos, posicionar-se como catalisadora deste movimento, incentivando mais consumidores a incluírem mais opções de base vegetal no seu consumo (sem necessidade de se tornarem vegetarianos ou vegans).  

O conceito da Meatless Farm assenta na recriação de alguns dos mais famosos produtos de carne (picado, hambúrgueres, salsichas, nuggets, panados, almôndegas), a partir de vegetais ricos em proteína, para replicar a experiência de consumo de carne. Para expandir o alcance deste movimento, a marca firmou, no último mês, uma parceria com o Real Madrid, através da qual irá mostrar que os seus produtos podem ser incluídos numa dieta de atletas de alta performance. Além disso, a marca já desenvolveu parcerias com várias cadeias de restauração, que aceitaram o desafio de recriar alguns dos seus pratos em versão “veggie”. Exemplos disso são a centenária cadeia americana de hot dogs Nathan’s Famous, que, com esta parceria, criou o seu primeiro cachorro-quente sem carne (com as salsichas da Meatless Farm), ou a cadeia Pret A Manger, no Reino Unido, que apresenta, agora, uma versão “veggie” do seu ex-libris – o prato de almôndegas.