Na Casa do Capitão-mor nascem 3 Alvarinhos – Alvarinho (Monção-Melgaço), Reserva e Sobre-Lias – provenientes de solo de origem granítica calco-alcalina e coberto de calhau rolado, situado a cerca de 900m do Rio Minho (a uma altitude média de 60 metros), num solo praticamente plano
Em 1876, o vinho da Casa de Paços recebeu o seu primeiro prémio, na Exposição Internacional do Centenário dos Estados Unidos da América. 12 anos depois, em 1888, a Casa do Capitão-mor – também conhecida como Quinta da Boavista ou Quinta do Sá – recebe também o prémio mais antigo da sub-região (Monção-Melgaço), em Berlim, na Alemanha.
Já passaram quinhentos anos e quinze gerações após as primeiras referências às vinhas da Quinta de Paços e Morgadio do Perdigão. Atualmente abrange cerca de 200 hectares distribuídos por seis quintas diferentes, cinco das quais no concelho de Barcelos e outra no concelho de Monção – Casa do Capitão-mor ou Quinta da Boavista (Mazedo).
Aqui, surgem estes Alvarinhos de uma elegância e caraterísticas distintas e marcantes.
Os Alvarinhos da Casa do Capitão-mor proveem de uma área de 8,5ha, sendo que as vinhas mais antigas desta propriedade foram plantadas nos finais dos anos 80 do século XX, tendo ainda alguns exemplares centenários no sistema de condução tradicional da sub-região. A enologia está a cargo de Rui Cunha e Gabriela Albuquerque
Estes Alvarinhos transmitem a tradição e cultura multissecular de um dos produtores mais antigos desta sub-região de Monção-Melgaço.
Por Mário Rodrigues
Edição Rita Lisboa
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