Os vinhos de Rita Marques, enóloga responsável pelo projeto dos vinhos Conceito, são a extensão da sua própria irreverência, como é o caso do Bastardo, herdeiro do nome de uma das castas mais misteriosas do Douro, atualmente em vias de extinção e a que chama uma “brincadeira séria”, que começou em 2007
Contam as histórias que as uvas bastardas eram as primeiras a nascer nas videiras e as primeiras a serem provadas, na ânsia de antecipar a qualidade da colheita. Contudo, o bago pequeno e a sua maturação precoce, efeitos da má adaptação a climas quentes e secos, não lhe permitiam produzir em quantidade, tendo sido usadas, durante muito tempo, como complemento a outros vinhos para lhes conferir aromas, condimento e qualidade.
A audácia de Rita Marques serviu, por isso, de motivação para desafiar as potencialidades da casta e as primeiras conclusões foram difíceis: este seria um vinho polémico, que despertaria amores e ódios por onde passasse, independentemente do conhecimento ou experiência que se tivesse sobre a matéria. Nada que a demovesse.
O resultado é um vinho de cor mais esbatida que o habitual, semelhante a um rosé mais escuro, e com aromas extremados a cerejas frescas e pimenta branca. Na boca, é surpreendentemente poderoso, especiado, fresco e elegante, com uma excelente aptidão gastronómica. Acompanha bem carnes brancas, sushi e comida oriental.
A imagem do Conceito Bastardo acompanha-lhe o mistério, com um rótulo sugestivo assinado pelo artista João Noutel, que faz uma alusão divertida ao significado literal do nome da casta. E se esta é bastarda, o vinho é legítimo, tendo já um lugar de destaque de prateleiras em todo o mundo. Do total das 5 mil garrafas, apenas 1500 serão destinadas ao mercado nacional, disponibilizadas nas prateleiras em exclusivo pelas mãos da OnWine Distribuição Nacional.
Conceito Bastardo 2015 tem um PVP de 18,90€
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