Da colheita de 2009, chega ao mercado a nova edição de um curioso vinho, um tinto que junta Douro e Bairrada na mesma garrafa, sendo um vinho que nasceu da amizade entre o produtor bairradino Luís Pato (a sigla “Pa” de Pato) e a família Ferreira, proprietária da duriense Quinta do Pôpa (de onde deriva o “Po”)

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Luís Pato foi um dos grandes impulsionadores da duriense Quinta do Pôpa. Desde cedo incentivou Stéphane Ferreira – um dos “Netos do Pôpa” – a abrir as portas deste que é um projeto assumidamente de família, passando a comercializar os néctares que ali nascessem. A família aceitou o desafio e nem hesitou em convidar o bairradino para assessorar a enologia dos seus vinhos. Em simultâneo, começava a desenhar-se um inovador tinto, de seu nome ‘TRePA’ – este era o nome inicial do ‘PaPo’, nome que teve que ser abandonado no mercado nacional, mas que se mantém para o estrangeiro.

Um vinho que nasceu para concretizar um velho sonho de Luís Pato, combinando uvas da casta Tinta Roriz, de um dos vinhedos da duriense Quinta do Pôpa, com a potente Baga da Vinha Pan. Um tinto que mostra uma grande estrutura, mas é envolvido por muitas camadas de fruta madura, o que faz com que possa ser apreciado desde jovem ou ser guardado por muitos anos; a guarda conferir-lhe-á evolução. Assim e para mostrar o seu potencial de evolução, a terceira colheita só agora, passados 7 anos, chega ao mercado. O ‘PaPo tinto 2009’ acompanha na perfeição carnes vermelhas, caça e peixe gordo assado no forno, mas igualmente um queijo de pasta mole.