Reconhecida como a última grande produção antes da disseminação da filoxera por todo o vale do Douro, o ano do 1863 produziu vinhos de grande longevidade
A Taylor, Fladgate & Yeatman é uma das primeiras casas de vinho do Porto, tendo sido estabelecida há mais de três séculos, em 1692. A empresa é sobretudo reconhecida pelos seus elegantes e longevos vinhos do Porto Vintages, que estão entre os mais procurados e colecionáveis.
A Taylor’s é também reconhecida como o mais importante produtor de Tawnies de Idade e possui uma das mais extensas reservas de vinhos do Porto envelhecidos em casco, maior do que qualquer outro produtor. Ao longo dos anos e devido à experiência como produtor de Tawnies de Idade, a Taylor’s foi aumentando essas reservas, procurando e adquirindo alguns lotes de vinhos muito velhos, de grande qualidade, incluindo alguns vinhos raros e de grande valor do século XIX.
Tradicionalmente estes vinhos do Porto muito velhos, concentrados após décadas de envelhecimento na madeira, eram usados em pequenas quantidades para enriquecer o lote do Taylor’s Tawny 40 Anos. Há quatro anos, a Taylor’s adquiriu o Scion, um vinho do Porto pré-filoxérico, muito raro, e em perfeitas condições. Devido à sua importância histórica, foi decidido que o vinho não deveria ser lotado mas apresentado como um vinho raro numa edição limitada, o primeiro vinho do Porto do seu género a ser lançado desta maneira. O sucesso do Scion revelou, e de facto em grande medida criou, uma forte procura a nível global por vinhos do Porto raros envelhecidos em madeira.
Para satisfazer esta crescente procura, a Taylor’s decidiu lançar mais um vinho do Porto raro da sua coleção, o Single Harvest de 1863. Reconhecida como a última grande produção antes da disseminação da filoxera por todo o vale do Douro, o ano do 1863 produziu vinhos de grande longevidade.
O Taylor’s 1863 Single Harvest Tawny será apresentado num exclusivo decanter de cristal e numa belíssima caixa folheada a madeira de ácer, exibindo os elegantes e decorativos nós desta madeira. Cada embalagem contém um certificado personalizado e assinado pelo diretor-geral da Taylor’s, Adrian Bridge.
Cor mogno profundo com um fino rebordo âmbar-azeitona. No nariz, uma sucessão de subtis aromas de especiarias evidenciam-se contra um denso fundo de melaço. Notas de madeira de carvalho serrada e baunilha dão lugar a notas de noz-moscada, pimenta preta e gengibre. Gradualmente os ricos e sumptuosos aromas do envelhecimento surgem; nozes, massapão, caramelo e mocha, seguidos de opulentas notas de figo e bolo de ameixa. Na boca, o vinho está em equilíbrio perfeito, com a doçura e a acidez em perfeita harmonia, e com a aguardente perfeitamente integrada. De seguida o vinho liberta como que numa explosão de suaves sabores que são evidenciados pela viva acidez que lhe confere um final interminável. Um vinho com uma extraordinária profundidade e estrutura que continua a surpreender pelas inúmeras camadas e dimensão aromática.
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