A Real Companhia Velha acaba de lançar a nova edição do seu colheita tardia, famoso e destacado entre os demais do género, este lendário vinho produzido na região do Douro tem na sua marca uma forte ligação à terra de origem
Um branco doce elaborado a partir de uma criteriosa seleção de uvas da casta Semillon (aka Boal), que afetadas por um fenómeno natural vulgarmente designado por podridão nobre resultam na produção de vinhos doces e untuosos com finíssimas notas aromáticas.
Tal fenómeno, determinante no processo de elaboração dos late harvest ou colheita tardia, só é possível devido à privilegiada localização da Quinta do Casal da Granja. No planalto de Alijó “absorve ao máximo” o microclima a que estão sujeitas as suas vinhas: manhãs de nevoeiro que dão lugar a tardes soalheiras que assim criam as condições ideais para o desenvolvimento de botrytis cinerea, o fungo responsável pela podridão nobre.
O ‘Grandjó Late Harvest 2013’ apresenta-se como um vinho limpo, brilhante e de cor amarelo dourado, num aspeto bem representativo do seu estilo. O aroma é complexo, com notas cítricas, de alperce, passas e mel, em combinação com nuances de baunilha e aromas tostados provenientes do estágio em madeira. A harmonia e delicadeza destes aromas fazem-se sentir na prova. É um o vinho que enche o paladar com uma doçura volumosa, uma untuosidade glicérica e um final persistente; e que graças à sua acidez viva deixa o paladar limpo e bastante fresco.
Esta é a segunda colheita com a assinatura do enólogo Jorge Moreira, que classifica o ‘Grandjó Late Harvest’ como um vinho distinto, raro e de classe mundial. De realçar também o potencial gastronómico que este branco doce apresenta, sendo uma escolha assídua de muitos chefs para acompanhar foie gras à entrada, mas também pratos com queijo azul ou mostarda Dijon, e sobremesas citrinas.
Grandjó Late Harvest 2013 é um Vinho Regional Duriense e tem o PVP de €18,00.
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