A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo e a Taboadella, ambas propriedades da
família Amorim, apresentam cinco grandes vinhos que resgatam a essência do lugar, de
um terroir muito próprio, num alinhamento perfeito entre a tradição e a inovação

Entre as grandes novidades das duas quintas estão os vinhos icónicos da Quinta Nova, os
“Vinha Centenária”, que têm por base a vinha secular da parcela 21, em conjugação com duas
outras parcelas – a P28 de Tinta Roriz e a P29 de Touriga Nacional. A integração destas três
parcelas levou à criação de vinhos excecionais, que são, hoje, uma referência na região do
Douro.

O Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo Vinha Centenária Referência P28/P21 e o
Referência P29/P21, ambos da colheita de 2019, são vinhos raros. Com uma produção de
3500 garrafas cada, estas duas propostas do Douro remontam às origens das parcelas 28 e 29,
nas quais decorreu o primeiro estudo para a plantação monovarietal de Tinta Roriz e Touriga
Nacional na região do Douro.

Os muros de xisto preservam a parcela 21, uma vinha centenária que constitui atualmente um
património genético com cerca de 80 castas, destacando-se o Donzelinho Tinto, com 8% do
encepamento total, e 3% de castas brancas.

A coplantação de 6000 plantas por hectare foi efetuada num sistema tradicional e complexo,
onde elas competem e aumentam o nível de concentração entre si. Apesar da produção muito
baixa, cuida-se destas parcelas de forma tradicional e mobiliza-se o solo com charrua e cavalo,
preservando a história e a tradição secular do Douro, sempre presente na criação dos grandes
vinhos do Mundo.

“A beleza destes vinhos é que nos permitem perceber o valor de cada uma destas
parcelas que resultam das primeiras plantações monovarietais na região (entre 1979 e
1981) e que se tornaram numa referência das castas Touriga Nacional e Tinta Roriz no
Douro. O loteamento com 25% de Vinha Centenária aporta-lhes toda a complexidade de
um legado de cepas com mais de um século de vida. São vinhos fruto da nossa terra. São
vinhos que espelham a nossa identidade.” refere Luisa Amorim.

Devido às temperaturas moderadas que se fizeram sentir durante o desenvolvimento do ciclo
vegetativo e durante o verão, a vindima de 2019 decorreu dentro da normalidade, com
destaque para fase final de maturação durante o mês de setembro, que foi mais prolongada,
levando a uma acuidade extrema sobre o ponto ótimo de colheita da uva.

No Quinta Nova Vinha Centenária Referência P28/P21 encontramos “um vinho de uma
sofisticação contemporânea, pleno de mineralidade, frutos azuis, rico em notas especiadas,
com uma estrutura bem firme, elevada concentração, densidade e profundidade que expressa
bem a sua origem e se traduz numa referência da Tinta Roriz no Douro”. Já no Vinha
Centenária Referência P29/P21 destaca-se um “perfil muito elegante, quase feminino,
contrastando com uma estrutura intensa de taninos suculentos de enorme precisão. Uma
textura xistosa, de elevada gravidade, com um perfil seivoso e cor bem púrpura que refletem
na sua essência a natureza da Touriga Nacional”, como indica a equipa de enologia liderada
por Jorge Alves e Mafalda Machado.

P.V.P. Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo Referência P28/P21 – 2019: 90€
P.V.P. Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo Referência P29/P21 – 2019: 90€

Da Quinta Nova surge ainda mais uma novidade, o Quinta Nova Porto Vintage 2020 que
segue uma descendência magnífica, desde o primeiro Vintage e o primeiro vinho da Quinta
Nova de Nossa Senhora do Carmo, produzido em 1992. O ano vitivinícola fica marcado pelas
temperaturas elevadas durante todo o ciclo vegetativo, em particular nos meses de junho,
julho e agosto, que, aliadas à baixa precipitação ocorrida na primavera, levaram à antecipação
do início da vindima. Um ano extremamente exigente, com uma fase final de maturação
desafiante, marcada por um extremo cuidado na vinha. Nasce, assim, uma proposta de
vinificação elaborada e estágio afinado, destacando-se o seu equilíbrio entre músculo, tensão
e gravidade que se prolonga em boca num prazeroso e longo final. O Quinta Nova Porto
Vintage 2020 tem uma produção exclusiva de 1500 garrafas, mantendo a consistência da
estratégia de qualidade da marca.

P.V.P. Quinta Nova Porto Vintage 2020: 90€

Nesta viagem de novidades chegamos àquela que é a região berço de grandes vinhos de
perfil clássico e de enorme longevidade, o Dão. Na Taboadella, em Silvã de Cima, Sátão, a
vindima de 2020 ficou marcada por precipitações durante o período primaveril e por um Verão
quente que antecipou a vindima e originou maturações muito equilibradas. Com uma
produção de cerca de 4500 garrafas, o Taboadella Grande Villae Branco 2020 apresenta
“uma complexidade aromática quase indescritível”. Este branco de elevada concentração,
que reúne as castas Encruzado, Bical e Vinha Velha, exibe uma acidez vibrante, firme e de
textura sedosa. Um clássico vinho de território, de sítio, expressando o invulgar terroir da
Taboadella, sem filtros.

P.V.P. Taboadella Grande Villae Branco 2020: 38€

Ainda no Dão, completa-se a lista das grandes novidades. O Taboadella Caementa Rosé
2021 é uma expressão delicada e alegre de uma região vitivinícola cheia de história. Com uma
produção de 1500 garrafas na sua estreia, o Caementa Rosé 2021 resulta da vinificação
exclusiva em tulipas de cimento (caementa em latim), originando um “vinho transparente,
elegante, mineral, cintilante, fresco, pleno de energia, estrutura linear, de ténues equilíbrios,
entre uma acidez vibrante e um corpo texturado”, como descrevem os enólogos Jorge Alves
e Rodrigo Costa, responsáveis pela enologia dos vinhos Taboadella. “O Caementa termina a
desafiar os sentidos!”, acrescentam, com um sorriso de uma próxima colheita para breve que
desafiará o paradigma da região.

P.V.P. Taboadella Caementa Rosé 2021: não disponível no mercado