No período que decorreu entre Janeiro e Setembro deste ano as exportações totais dos Vinhos Portugueses atingiram os 677,3 milhões de euros, apresentando um crescimento em valor de 0,97% e em preço médio de 1,57%, e uma quebra em volume na ordem dos 0,59% face aos mesmo período de 2021

Segundo Frederico Falcão, Presidente da ViniPortugal, “Embora com algumas quebras durantes estes meses, muito devido ao contexto de guerra que levou à falta de matéria-prima, pondo em causa a produção e alguns constrangimentos na distribuição, no total deste período, as exportações apresentam um resultado positivo para os vinhos portugueses. Para Portugal é muito importante ver as nossas exportações crescerem em valor e em preço médio, e é este o posicionamento que procuramos. No próximo dia 23 de novembro, no Fórum Anual dos Vinhos de Portugal, iremos apresentar qual será a estratégia de promoção que iremos adotar para que 2023 seja um ano de consolidação, crescimento e entrada em novos mercados com o objetivo de enaltecer a excelência dos Vinhos de Portugal além-fronteiras”.

De realçar que durante este período e face ao período homólogo existiram três países que se destacaram nas exportações devido ao seu crescimento, sendo eles o México (com um crescimento de 114,18%), Angola (86%) e Canadá (7,58%). Os cinco principais mercados de exportação foram os Estados Unidos, França, Reino Unido, Brasil e Canadá. Sendo de salientar que, à semelhança do que já vinha a acontecer até Agosto, os Estados Unidos são o maior destino das exportações de vinho português, ultrapassando a França.

Quando analisadas as exportações, não considerando o Vinho do Porto, é possível observar um aumento em valor (+3,51%), em volume (+1,09%) e preço médio (+2,39%) face ao período homólogo.

Tal como nas exportações totais, os mercados com maior destaque também são o México (+89,25%), Angola (+86,69%) e Canadá (+7,49%).

Em relação às exportações de vinho por região vinícola, verificamos que o Vinho do Porto foi o mais exportado neste período em análise (de Janeiro a Setembro de 2022), mas ainda assim, a região do Dão registou o maior crescimento percentual face ao ano anterior (+22,49%).