A Quinta dos Murças acaba de lançar a mais recente colheita do Quinta dos Murças Reserva. O ano de 2016 assinala os primeiros passos da conversão das suas vinhas de origem para produção biológica. Este modo de produção agrícola, associado a práticas de vinificação menos interventivas, resulta em vinhos mais autênticos, elegantes e com sentido de lugar

Junto à margem direita do rio Douro, a Quinta dos Murças está inserida num ecossistema vivo e bio diverso, caracterizado pela presença de oito terroirs marcados pelas diferentes altitudes, exposições solares e pelos solos. O Quinta dos Murças Reserva nasce neste território, em vinhas verticais com mais de 40 anos, situadas entre 150 e 280m de altitude, com exposição Oeste e em solo micaxisto.

Vinificação em lagar de granito com pisa a pé e fermentação com leveduras indígenas, seguida de um estágio de 18 meses em barricas de carvalho francês usado, este clássico do Douro, é um fieldblend onde predominam as castas Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Touriga Nacional, Touriga Franca e Sousão.

Apresenta uma cor intensa e profunda. De aroma complexo, fresco e elegante, é dominado pelos frutos pretos, aromas balsâmicos e por notas de especiarias. No paladar, revela notas firmes e concentradas e o final é longo e persistente.

“Em 2016 o Inverno foi chuvoso e a Primavera fria. O Verão, por sua vez, foi quente e seco, favorecendo a maturação e concentração das uvas. O Quinta dos Murças Reserva 2016 representa não só as características únicas do ano agrícola, mas também o lado mais clássico do Douro. Vinhos de guarda, elegantes e autênticos, com grande complexidade e concentração”, refere o enólogo José Luís Moreira da Silva.