A terminar, o ano de 2021 ficou marcado pela inauguração da nova adega da Lavradores de Feitoria, “consórcio” de produtores do Douro, que conta já com 21 anos de existência, 20 quintas e um consistente portefólio de vinhos – onde se destacam as marcas Lavradores de Feitoria, Cheda, Três Bagos, Meruge e Quinta da Costa, sendo liderado pela CEO Olga Martins

A nova adega da Lavradores de Feitoria mantém-se fiel ao concelho de Sabrosa, mas agora num local privilegiado: a Quinta do Medronheiro. Com 8 hectares de área total e situada na sub-região do Cima Corgo, entre os 540 e 580 metros de altitude e exposição sul, esta propriedade já foi comprada com capital da empresa, em 2008. Um terroir ideal para a plantação de uvas brancas, onde a aposta foi nas castas Viosinho, Gouveio e Boal, ao longo de cerca de 6,5 hectares de vinha biológica.

Na concretização deste projeto, da vinha à adega, a Lavradores de Feitoria investiu cerca de 3,55 milhões de euros, entre a compra da quinta, obra, equipamento e honorários. O projeto é da autoria do reconhecido arquiteto Belém Lima, uma escolha que foi natural, por gostarem do seu trabalho e por ser da região, o que permitiria uma parceria mais estreita, com muito envolvimento da equipa da Lavradores de Feitoria.

Com uma área com 3775 metros quadrados, tem uma capacidade de vinificação de 1500 pipas, de engarrafar 20.000 garrafas por dia. Esta é uma adega moderna, em que a inovação faz parte dos equipamentos.

Esta nova adega introduz um grande upgrade no estágio dos vinhos, em barrica e em garrafa. Isto vai permitir-nos cumprir requisitos necessários para determinados mercados e, por conseguinte, crescer.”, afirma Paulo Ruão, Diretor de Enologia, que anuncia a produção de vinho do Porto como outra novidade deste ano.