O ‘Carvalhas branco 2014’, a mais recente colheita do “Branco da Quinta das Carvalhas” com o cunho da Real Companhia Velha e do enólogo Jorge Moreira, acaba de ser distinguido pela crítica norte-americana, ao destacar-se com 92 pontos na Wine Spectator

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Este é o topo de gama branco da empresa. A par com o seu congénere ‘Carvalhas Vinhas Velhas tinto’, eleva ao expoente máximo o que se faz na Quinta das Carvalhas, a mais antiga e emblemática propriedade da Real Companhia Velha. São vinhos absolutamente de terroir, nos quais se reflete a essência do solo, das vinhas, do clima e da história de quem dá corpo ao resultado final, o vinho que nos chega ao copo.

As vinhas de uva branca estão localizadas nas cotas altas da Quinta, beneficiando de temperaturas mais amenas e exposição a brisas frescas, que muito contribuem para a acidez e mineralidade que caracterizam este  complexo ‘Carvalhas branco’. De cor de citrina e brilhante, este branco demonstra todo o seu esplendor através de aromas muito finos e delicados, mas muito intensos, com notas de fruta e nuances de baunilha e tosta, provenientes do estágio em madeira. Embora encorpado no paladar, provoca uma sensação de leveza devido à sua frescura de sabores e acidez viva, terminando com uma persistência muito limpa e refrescante.

‘Carvalhas’ representa a realização de um novo conceito enológico e de um sonho de Pedro Silva Reis, presidente da Real Companhia Velha. Por isso mesmo, “este é uma distinção que muito nos orgulha e, sem falsas modéstias, que ansiávamos desde que colocamos o ‘Carvalhas branco’ no mercado, o que aconteceu em 2012 com a colheita de 2010. Também sabemos que os brancos do Douro ainda não são vistos como deveriam, quando comparados com os que se produzem nas “mais nobres” regiões do Mundo. Mesmo esses, raramente chegam a pontuações acima dos 96 pontos, com a diferença de que rondam os 100 a 300 euros (estando o Carvalhas no patamar dos 20 a 25 euros)”, afirma.