Depois de ter sido a primeira marca de espumantes portugueses a receber 93 pontos na influente publicação eRobert Parker/Wine Advocate, com o Vértice Gouveio, o produtor do Douro volta a bater um novo recorde, desta vez com a atribuição de 94 pontos ao Vértice Pinot Noir

Pelo segundo ano consecutivo, Mark Squires, crítico norte-americano e provador oficial da prestigiada publicação eRobert Parker/Wine Advocate, volta a destacar os espumantes Vértice. Desta vez, as atenções viram-se para o Vértice Pinot Noir 2007, que conquistou 94 pontos, a mais alta pontuação de sempre entre espumantes portugueses.

Na sua nota de prova, Mark Squires afirma que se trata de um vinho “extraordinário, elegante e complexo, com uma surpreendente fruta com esta idade”, chegando mesmo a perguntar “como é possível não querer encher a garrafeira com um espumante desta qualidade a tão bom preço?”. O crítico aprova ainda o consumo imediato, mas recomenda, para “quem preferir um toque de Champagne mais maduro, esperar uma década (ou mais) para abrir a garrafa”. Seja qual for a decisão, em ambos os casos pode esperar-se um vinho “delicioso e muito sério”.

Dez anos após a colheita, o Vértice Pinot Noir 2007 valida, com sucesso, uma estratégia arrojada do produtor, que decidiu lançar um espumante produzido à base de uma das castas mais temperamentais do mundo, conhecida pela sua difícil adaptação. O objetivo foi demonstrar a expressão desta casta clássica de Champagne na região do Douro, mais concretamente na sub-região do Cimo Corgo, no planalto de Alijó, onde as vinhas atingem uma altitude média de 550 metros.

Uma missão cumprida para o produtor que vê agora mais uma referência da casa a conquistar um novo recorde para os espumantes portugueses. Recorde-se que esta é apenas a segunda edição do Vértice Pinot Noir. A primeira, colheita de 2006, foi apresentada em 2014 e conquistou 89 pontos na escala de Robert Parker.

Nota ainda para o Vértice Gouveio 2008, que manteve a pontuação (93 pontos) que lhe valeu o recorde do ano passado.