O segundo e terceiro lugares foram atribuídos pelo júri, presidido por Maria de Lourdes Modesto, aos restaurantes ‘Poleiro’ e ‘D’ Bacalhau’ respetivamente

O Peixe em Lisboa, evento gastronómico dedicado à cozinha de mar, cuja 10.ª edição decorreu no recém-reaberto Pavilhão Carlos Lopes, realizou numa sessão aberta ao público, a final da 1ª Edição do Concurso da Patanisca que distinguiu em primeiro lugar o restaurante ‘Casa do Bacalhau’ com as melhores pataniscas de Lisboa. O segundo e terceiro lugares foram atribuídos aos restaurantes ‘Poleiro’ e ‘D’Bacalhau’ respetivamente.

O segredo da patanisca da Casa do Bacalhau está na cozinheira Manuela Martins que há 30 anos é a pessoa que confeciona as pataniscas na Casa do Bacalhau, evidenciou João Madeira, responsável do restaurante, que com enorme satisfação recebeu das mãos de Maria de Lourdes Modesto o diploma de 1º Lugar no Concurso Patanisca. Para a presidente do júri para se conseguir uma boa patanisca deve ser bem percetível as lascas macias de bacalhau, a salsa, a cebola e o sal, para além de que estas devem ser “secas” quando pegamos.

Desenvolvido pela organização do Peixe em Lisboa em colaboração com o conhecido gastrónomo Virgílio Gomes, já responsável pela prova do Pastel de Nata, este novo concurso tem por objetivo evidenciar e promover as características com que as pataniscas se apresentam na região de Lisboa. É um desafio que pretende valorizar a um elemento simples e típico da cozinha alfacinha, que tanto agrada aos lisboetas e a todos os que visitam a cidade.

A competir na 1ª Edição do Concurso da Melhor Patanisca estiveram outros sete restaurantes de Lisboa nomeadamente, Laurentina, Nobre, Taberna da Rua das Flores, Varanda do Hotel Mundial, Bica do Sapato, Flores do Bairro Alto Hotel, e restaurante Sem Dúvida.

Cada concorrente apresentou dez pataniscas em embalagens não identificadas e os membros do júri efetuaram provas cegas, desconhecendo a identidade dos concorrentes. O júri pontuou as pataniscas numa escala de 0 a 10, analisando o “Aspeto”, o “Sabor e consistência do interior”, o “Equilíbrio entre os ingredientes”, a “Ausência de gorduras excessivas” e o “Sabor global”.

Para além da presidente do júri Maria de Lourdes Modesto, o júri contou com outros renomados nomes como o crítico gastronómico Virgílio Gomes, a jornalista Mariana Correia de Barros, o gastrónomo João Ceppas, o chefe e formador de cozinha Pedro Sommer Ribeiro e o gastrónomo e blogger Rodrigo Meneses.