O Douro’s Inland Waterway é um projeto da APDL que pretende transformar a Via Navegável do Douro (VND) numa via segura, com boas rotas de navegação comercial, ao nível das melhores auto-estradas fluviais da Europa

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A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) apresentou na terça-feira em Bruxelas os resultados da 1ª fase do projeto Douro’s Inland Waterway, bem como o ponto de situação das duas candidaturas já aprovadas

Na ocasião foi ainda anunciada a 3ª e última fase do projeto, que contempla o aprofundamento e alargamento do canal, bem como a reabilitação das eclusas.

A candidatura à 3ª fase está a ser ultimada e será apresentada ao envelope de coesão CEF-T 2016, no passado dia 7, para o que já houve validação do governo.

O presidente da APDL, Brogueira Dias, realçou a importância deste projeto para região do Douro, frisando a grande mais-valia que respresenta para a Economia local e nacional.

Raquel Maia, administradora da APDL para a VND, considera que ontem foi dado um passo decisivo no sentido de inscrever o Douro na lista das mais importantes rotas fluviais da Europa.

“Esta 3ª fase permite a execução das obras mais importantes do projeto, aquelas que poderão, de facto, incrementar e dar impulso a navegação fluvial, nomeadamente como meio de transporte de mercadorias e de ligação a Leixões”, referiu a administradora.

Durante a apresentação onde esteve ainda o administrador do Grupo ETE, Luís Figueiredo, que demonstrou total disponibilidade para operar o transporte de carga no Douro, evidenciando as vantagens do transporte fliuvial, em termos de impacto ambiental, quando comparado à rodovia.

Altos responsáveis da INEA, DG MOVE e do Corredor Atlântico foram oradores nesta sessão que contou ainda com a presença dos Eurodeputados da Comissão de Transportes.

A sessão foi encerrada pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, que tutela a Via Navegável do Douro, e que assinalou a importância deste projeto para a região e para o país.

A governante referiu que a VND é a única via portuguesa incluída na Rede Transeuropeia de Transportes e que é estratégica por ser o alimentador do Corredor Atlântico, na medida em que promove a conetividade entre o Atlântico e a região interior Norte e Centro do país, e potencialmente a ligação à região de Castela e Leão, em Espanha, para além de promover o desenvolvimento turístico sustentável.