O 2.º Concurso de Vinhos do Douro Superior elegeu os melhores da sub-região nas categorias de branco, tinto e vinho do Porto, tendo sido o concurso português em que o nível de qualidade dos vinhos foi mais elevado.

Vencedores 2 300
Vinhos vencedores

‘Quinta da Sequeira Grande Reserva branco 2011’, ‘Quinta do Vale Meão tinto 2010’ e ‘Quinta de Ervamoira Porto Vintage 2009’ foram os grandes vencedores da segunda edição do ‘Concurso de Vinhos do Douro Superior’. A prova decorreu em Vila Nova de Foz Côa integrada no 2.º ‘Festival do Vinho do Douro Superior’, certame que se celebrou durante três dias nesta cidade duriense e cuja organização esteve a cargo da Câmara Municipal.

Face à edição passada, este ano houve uma participação ainda maior. De um total de 160 vinhos a concurso – a maior parte tintos (105), mas também brancos (39) e, claro, vinhos do Porto (16) –, um júri alargado escolheu os três “Melhores Vinhos”. A tarefa não foi fácil porque a qualidade média dos vinhos era muito alta. Praticamente todas as marcas enviaram os seus topos de gama e designações de Reserva, Grande Reserva ou Grande Escolha era comuns. Não estranha por isso a vasta atribuição de medalhas. No total foram atribuídas 17 medalhas de ouro, 18 medalhas de prata e 30 medalhas de bronze.

O júri foi constituído por especialistas na área vínica, de vários quadrantes: proprietários de garrafeiras, críticos de vinhos, jornalistas especializados, bloggers, entre outros. Ao todo foram 21 os jurados presentes. No que toca a medalhas de ouro, nos brancos foram quatro (‘Azinhate 2010’, ‘Conceito 2011’, ‘Quinta da Sequeira Grande Reserva 2011’ e ‘Valle do Nídeo 2011’); nos tintos seis (‘D. Graça Vinhas Antigas 2009’, ‘Duorum Reserva 2009’, ‘Palato Reserva 2011’, ‘Pombal do Vesúvio 2009’, ‘Quinta da Leda 2010’, ‘Quinta do Vale Meão 2010’ e ‘Zom Touriga Nacional 2009’); e nos vinhos do Porto quatro (‘Amável Costa 20 Anos’, ‘Burmester Quinta do Arnozelo Vintage 2009’, ‘Graham’s 20 Anos’, ‘Quinta de Ervamoira Tawny 10 Anos’ e ‘Quinta de Ervamoira Vintage 2009’).

por Mário Rodrigues